
Olá, pessoal! Um Feliz 2023 para todos vocês. Que o Senhor possa nos abençoar e nos direcionar neste ano que inicia. Para o tema deste mês, vou puxar um gancho do texto anterior, mas sem tretas (rsss), mas sugerindo o gosto pelo serviço musical durante a fase de formação do ser humano: a infância.
Sou pai. Tenho gêmeas de quase 10 anos. Sempre gostaram de música. Durante os primeiros anos de vida, sempre me viam tocando com atenção, deixando até a brincadeira de lado. Com o tempo, vi que tinham certa afinação quando cantavam brincando. Com este exemplo, constatamos que as crianças estão atentas a tudo, percebem tudo, consomem tudo, usam como referência o que consomem e, por fim, aprendem com a referência utilizada.
Nisso, vem a primeira provocação: o que nossos filhos têm consumido? A pergunta é feita não só para música, mas para qualquer conteúdo que possa ser consumido. Não é novidade nenhuma que isso auxilia e tendencia a formação das crianças, mas, vendo em casa, consegui observar melhor o processo, e principalmente como minhas filhas absorvem as referências e demonstram o aprendizado.
Dei a elas os primeiros passos musicais, mas apenas para saberem o mínimo. Em seguida, coloquei na aula de música. Uma queria aprender violão, outra teclado. Adorei, instrumentos harmônicos (para migrar para um melódico posteriormente, ajuda muito). Para minha filha que escolheu o teclado, mesmo eu sendo tecladista, minha filha tem um professor de teclado, que não sou eu. E minha filha do violão, a mesma coisa. O pai segue conferindo as lições de casa, apreciando a evolução e vendo onde elas precisam de ajuda. Quando uma desanima, eu crio uma prática de conjunto a três (teclado, violão e sax) e a empolgação volta. Sobre o futuro, penso em tentar fazer como eu iniciei: missas dominicais em um ministério de música. Assim, elas desenvolverão como todos. E assim, vamos seguindo.
Sobre viver de música, não é o meu objetivo. Acho que elas devem buscar a vocação delas. Uma coisa é certa: assim como muitas atividades extracurriculares, a música auxilia muito no desenvolvimento do ser humano. Neste meu caso, estou ajudando no desenvolvimento delas, mostrando a importância e função do ministério de música, vivendo esta nova linguagem junto delas, e sem interferir nas escolhas profissionais delas. Bem ou mal, estou ajudando na formação de sucessores. E dentro de casa. Diria que tem sido um mix de convivência e formação, paternidade e lição.
Sigo formando sucessores; neste caso, minhas filhas, pois sei da importância de manter sempre servos fiéis e ativos na missão pelo Reino de Deus.
Fábio Cirino Casado, pai de 2 meninas, tecladista há 30 anos, saxofonista há 24 anos e produtor musical há 20 anos (tendo sido um dos produtores musicais da JMJ 2013). Graduado em Tecnologia da Informação e pós graduado em Trilha Sonora. Está no cenário de evangelização católica há 18 anos com eventos realizados e vários fonogramas produzidos em nível nacional.
www.fabiocirino.com.brcontato@fabiocirino.com.br
Fábio Cirino
Casado, pai de 2 meninas, tecladista há 30 anos, saxofonista há 24 anos e produtor musical há 20 anos (tendo sido um dos produtores musicais da JMJ 2013). Graduado em Tecnologia da Informação e pós graduado em Trilha Sonora. Está no cenário de evangelização católica há 18 anos com eventos realizados e vários fonogramas produzidos em nível nacional.
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