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  • CHARLES DE FOUCAULD E OUTROS SEIS NOVOS SANTOS PARA A IGREJA

    O Papa Francisco presidiu, na manhã desta segunda-feira (03), o Consistório Ordinário Público para a votação das causas de canonização de sete beatos, duas mulheres e cinco homens.

    Dentre eles está Charles de Foucauld, sacerdote francês, "pobre entre os pobres" e "irmão universal", como ele mesmo se definia, que no início do século passado plantou as sementes do Verbo Divino no coração do Saara.

    A data da canonização ainda deve ser definida
    "A data da canonização dos beatos ainda não foi definida. O dia deve ser ainda decidido", disse o Pontífice na fórmula em latim usada para os sete beatos cuja "vida cristã e santidade exemplar" foram lembradas pelo Pontífice. A situação atual da emergência de saúde devido ao coronavírus influenciou na decisão de marcar a canonização numa data posterior.

    Semeraro: "Os novos santos, intercessores de graças e milagres"
    "Estes beatos não só são admirados pelo povo de Deus pelo esplendor de suas virtudes, mas também são invocados como intercessores de graças e milagres", disse o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Marcello Semeraro, que depois da Hora Terça apresentou ao Pontífice e aos cardeais reunidos na Sala do Consistório "uma breve síntese da experiência humana e espiritual" dos sete beatos e beatas que "em várias épocas e com diferentes vocações, testemunharam, uns com o dom supremo da vida e outros com o exercício heroico da caridade e das virtudes, a fecundidade da Páscoa de Cristo, fonte de esperança".

    Charles de Foucauld
    Antes de se tornar "irmão Carlos de Jesus", o jovem Charles, nascido em Estrasburgo, tinha iniciado uma carreira militar, seguindo os passos de seu avô que o havia criado quando ficou órfão de seus pais aos 6 anos. O futuro beato deixou a fé de lado durante sua adolescência, mas durante uma perigosa exploração no Marrocos, em 1883-1884, despertou nele uma pergunta: "Deus existe?" "Meu Deus, se você existe, deixe-me conhecê-lo", foi seu pedido, que já assumiu as características daquela oração incessante que marcou toda sua vida. Voltando à França, Foucauld partiu em busca e pediu a um sacerdote para instruí-lo. Depois foi em peregrinação à Terra Santa e lá, nos lugares da vida de Cristo, encontrou sua vocação: consagrar-se totalmente a Deus, imitando Jesus numa vida escondida e silenciosa. Ordenado sacerdote aos 43 anos (1901), Charles de Foucauld foi para o deserto argelino do Saara, primeiro para Beni Abbès, pobre entre os mais pobres, depois mais ao sul para Tamanrasset com os Tuareg do Hoggar. Viveu uma vida de oração, meditando continuamente a Sagrada Escritura, no desejo incessante de ser para cada pessoa o "irmão universal". Morreu aos 58 anos na noite de 1º de dezembro de 1916, assassinado por um bando de saqueadores de passagem. Bento XVI o beatificou em 2005.

    Fonte/Foto: Vatican News

     
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