
Olá, amigos. Como foram de Natal e Ano Novo? Espero que bem! O ano de 2023 foi proveitoso para vocês? Esperaram que o proveito viesse ou correram atrás? Vou aproveitar uma música conhecida para fazer a pergunta sobre 2023: E o que você fez?
Dentro do nosso prisma musical, são diversas as vertentes a serem seguidas. Já falamos sobre isso. Desde eventos musicais a produção de conteúdo, ou até mesmo produção de conteúdo. Temos também o viés acadêmico, dar aulas. E temos, aos produtores de conteúdo, a produção musical que possuem diversos caminhos: desde fonogramas a trilha sonora. Em qual destes perfis você se encaixa? E neste perfil, você tem excelência no assunto? Caso não tenha, buscou a excelência? O ano de 2023 passou e você esperou a oportunidade ou correu atrás dela?
Acho que este texto é para termos esta reflexão. Vejo muitos ministros de música em modo passivo: aguardam as oportunidades na inércia. Se vier, veio. Se não vier, “Deus sabe de todas as coisas”. Será que é Deus mesmo, ou você quem não enxergou a oportunidade, ou não quis abraçar a mesma para “evitar a fadiga”? Não encarem como julgamento, mas vejo muitos músicos sem correr atrás. Pode não ser seu caso (talvez esteja passando por uma fase complicada, é natural que diminua a velocidade de evolução de um processo), mas a procrastinação é comum em nossa igreja, inclusive com desculpas que podem ser verdades ou inexistentes, como a “fase complicada”. Temos que estar sempre atentos em não relaxar demais e deixar o tempo passar.
Inúmeros são os músicos que reclamam, por exemplo, do som da igreja. Mas, se o músico não souber fazer o bom uso, tanto operando o sistema quanto tocando corretamente (dependendo de como o músico toca, pode estragar, sim, o equipamento), adianta o investimento do pároco? Certamente muitos não sabem disso, mas Deus deve soprar no ouvido dos padres para não investir tanto (“Meu filho, eles não estão preparados ainda...”). Uma brincadeira com fundo de verdade. Se o padre investir e o ministério não tocar bem, e não termos um sistema operado da forma ideal, o som precisará de manutenção em um menor tempo.
Sobre os eventos, a mesma coisa: reclamam que não possuem tanto eventos como antigamente, mas buscaram se especializar em entender as dores do cenário? Temos produtores empolgados em fazer? Temos produtores culturais aptos em seguir com o projeto, cuidando de patrocínio, apoio, ...? Não sabem o que é isso? Mais uma brincadeira com fundo de verdade...
Encerro este texto fazendo a pergunta título: E o que você fez? Em 2023, você buscou evoluir no dom que Deus te confiou? Soube se reinventar nesta evolução, caso tenha alguma dificuldade que o impedisse de evoluir? Reclamou da falta de investimento do padre ou tentou convencê-lo de que investir é preciso com atitudes, e não com palavras? Existem outras perguntas que poderiam ser feitas, mas eu páro nas mais comuns do nosso cenário. Temos um mini-mundo precisando de investimento nosso: estudar, evoluir, crescer, mostrar que este cenário está mudando. Será que você fará? Posso fazer a mesma pergunta no final do ano de 2024? Um abraço a todos!
Fábio Cirino Casado, pai de 2 meninas, tecladista há 30 anos, saxofonista há 24 anos e produtor musical há 20 anos (tendo sido um dos produtores musicais da JMJ 2013). Graduado em Tecnologia da Informação e pós graduado em Trilha Sonora. Está no cenário de evangelização católica há 18 anos com eventos realizados e vários fonogramas produzidos em nível nacional.contato@fabiocirino.com.br
Fábio Cirino
Casado, pai de 2 meninas, tecladista há 30 anos, saxofonista há 24 anos e produtor musical há 20 anos (tendo sido um dos produtores musicais da JMJ 2013). Graduado em Tecnologia da Informação e pós graduado em Trilha Sonora. Está no cenário de evangelização católica há 18 anos com eventos realizados e vários fonogramas produzidos em nível nacional.
contato@fabiocirino.com.br