
Meditação cristãPor Juliana Borga
Ao falar sobre meditação, a cena que pode surgir no imaginário de muitos é a de uma pessoa sentada no chão, de pernas cruzadas, olhos fechados e respiração lenta. É assim que as produções de audiovisual retratam a meditação, associando-a às religiões orientais.
Porém, a meditação compreendida pela Igreja Católica é muito mais do que uma prática de relaxamento, é uma forma de comunicação profunda com Deus.
Ao meditar, os cristãos buscam entender melhor as verdades divinas reveladas nas Escrituras e como elas se aplicam em suas vidas, abrindo-se para a ação do Espírito Santo.
“Dentro do Catecismo da Igreja Católica, a meditação é também concebida como uma das tradições de oração. O papa Francisco tem falado o quanto a meditação na ótica do cristianismo pode ser uma prática de silêncio que nos leva ao acesso ao Espírito Santo, a se conectar com Deus”, destaca o psicólogo, filósofo, especialista em Psicologia Positiva e Ciência do Bem-Estar, Malone Rodrigues.
Oração sem palavras
A meditação cristã é uma prática de oração legada pelos monges e eremitas, os Padres do Deserto. Trata-se de uma oração sem palavras que está presente nas missas, repare em quantos momentos de contemplação e silêncio existem ao longo das celebrações...
Sabe quem cultivava práticas meditativas? São Bento, Santa Teresinha, Santo Antão, São Francisco de Assis. Mas, então, a prática da medicação pode colaborar com o meu crescimento espiritual? A resposta é “sim”!
“Para nós que vivemos uma vida acelerada, até quando vamos à missa ou rezamos o terço, temos dificuldade em manter o pensamento habitando o momento presente. É muito comum a pessoa ir a uma celebração e nem prestar atenção à ritualidade. As práticas meditativas podem nos ajudar a criar um comportamento de atenção e de cultivo ao agora, quando estou rezando, contemplando, fazendo uma prece, eu habito aquele momento”, explica Malone Rodrigues.
Para começar é preciso experimentar
Hoje há um resgate da dimensão contemplativa da fé cristã, alavancado pela Comunidade Mundial para a Meditação Cristã (WCCM) e pelo Dicastério para a Vida Consagrada. “Eles estão disseminando as práticas contemplativas dentro da tradição católica”, completa o psicólogo.
Quem se interessou pelo assunto e pretende começar a meditar, a orientação é entender que tipo de meditação combina com você. Existem as práticas ativas feitas em movimento, como o Caminho de Santiago de Compostela, e as práticas passivas que ocorrem em silêncio, como os exercícios de Santo Inácio e Santa Teresinha. Há também as que não possuem vínculo religioso, como a Slow e a Mindfulness. “Para começar a meditar é preciso experimentar. Se por acaso não tiver uma boa experiência, tudo bem, procure outra. Nas meditações cristãs católicas temos a WCCM que mantém grupos online de pessoas que praticam em comunidade. O importante é ir aos poucos: comece com 5 ou 10 minutos diários, vá devagar, mas faça todos os dias, com atenção e contemplação”, finaliza Malone Rodrigues.
Por Juliana Borga
Ao falar sobre meditação, a cena que pode surgir no imaginário de muitos é a de uma pessoa sentada no chão, de pernas cruzadas, olhos fechados e respiração lenta. É assim que as produções de audiovisual retratam a meditação, associando-a às religiões orientais.
Porém, a meditação compreendida pela Igreja Católica é muito mais do que uma prática de relaxamento, é uma forma de comunicação profunda com Deus.
Ao meditar, os cristãos buscam entender melhor as verdades divinas reveladas nas Escrituras e como elas se aplicam em suas vidas, abrindo-se para a ação do Espírito Santo.
“Dentro do Catecismo da Igreja Católica, a meditação é também concebida como uma das tradições de oração. O papa Francisco tem falado o quanto a meditação na ótica do cristianismo pode ser uma prática de silêncio que nos leva ao acesso ao Espírito Santo, a se conectar com Deus”, destaca o psicólogo, filósofo, especialista em Psicologia Positiva e Ciência do Bem-Estar, Malone Rodrigues.
Oração sem palavras
A meditação cristã é uma prática de oração legada pelos monges e eremitas, os Padres do Deserto. Trata-se de uma oração sem palavras que está presente nas missas, repare em quantos momentos de contemplação e silêncio existem ao longo das celebrações...
Sabe quem cultivava práticas meditativas? São Bento, Santa Teresinha, Santo Antão, São Francisco de Assis. Mas, então, a prática da medicação pode colaborar com o meu crescimento espiritual? A resposta é “sim”!
“Para nós que vivemos uma vida acelerada, até quando vamos à missa ou rezamos o terço, temos dificuldade em manter o pensamento habitando o momento presente. É muito comum a pessoa ir a uma celebração e nem prestar atenção à ritualidade. As práticas meditativas podem nos ajudar a criar um comportamento de atenção e de cultivo ao agora, quando estou rezando, contemplando, fazendo uma prece, eu habito aquele momento”, explica Malone Rodrigues.
Para começar é preciso experimentar
Hoje há um resgate da dimensão contemplativa da fé cristã, alavancado pela Comunidade Mundial para a Meditação Cristã (WCCM) e pelo Dicastério para a Vida Consagrada. “Eles estão disseminando as práticas contemplativas dentro da tradição católica”, completa o psicólogo.
Quem se interessou pelo assunto e pretende começar a meditar, a orientação é entender que tipo de meditação combina com você. Existem as práticas ativas feitas em movimento, como o Caminho de Santiago de Compostela, e as práticas passivas que ocorrem em silêncio, como os exercícios de Santo Inácio e Santa Teresinha. Há também as que não possuem vínculo religioso, como a Slow e a Mindfulness. “Para começar a meditar é preciso experimentar. Se por acaso não tiver uma boa experiência, tudo bem, procure outra. Nas meditações cristãs católicas temos a WCCM que mantém grupos online de pessoas que praticam em comunidade. O importante é ir aos poucos: comece com 5 ou 10 minutos diários, vá devagar, mas faça todos os dias, com atenção e contemplação”, finaliza Malone Rodrigues.